São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 1997 |
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Sabesp estuda fazer rede no local
DA REPORTAGEM LOCAL O gerente divisional da Sabesp São Mateus (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Oswaldo Hehl Prestes, diz que a empresa foi procurada pela primeira vez na semana passada pelos moradores do Tabor.Segundo o gerente, os moradores enviaram um ofício pedindo que a empresa doe materiais para a execução da galeria de esgoto. Prestes afirmou que vai elaborar um estudo para verificar a viabilidade técnica e legal de construir uma rede de esgoto no local. "Ela pode até ser feita em regime de mutirão", disse. Segundo ele, além de aspectos técnicos (como a questão da declividade) é preciso verificar a situação fundiária. Os moradores dizem que o local pertence à Igreja Católica. "Não podemos fazer uma benfeitoria numa terra de terceiros. É preciso, antes, acertar a questão da propriedade", disse. O gerente diz que a instalação de esgotos em favelas deve ser feita junto a uma campanha de educação ambiental. "Não adianta colocar os canos e as pessoas jogarem todo tipo de detrito. Isso acaba obstruindo a rede e a manutenção é difícil", diz. A assessoria de imprensa da Sabesp informou que, até dezembro de 1997, a empresa terá feito 1.500 km de redes coletoras de esgoto (desde 96, quando começou o projeto Tietê). Segundo a empresa, até o final de 1998 cerca de 85% dos moradores da Grande São Paulo vão estar atendidos pela rede de esgoto (hoje seriam 71%). Texto Anterior: Moradora quer tratar o esgoto Próximo Texto: Programa ambiental pode parar Índice |
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