São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 1997 |
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Entenda como Naji Nahas operava - Operação "D + zero" 1) Nahas, por meio de uma corretora de sua propriedade ou de intermediários ("laranjas"), adquiria um lote de ações na Bolsa de Valores. Pelo regulamento da Bolsa, tinha cinco dias para pagar ("D + cinco"). 2) Esse lote de ações era imediatamente vendido a um financiador, banco ou corretora, que cobrava juros e pagava o preço acertado na hora ("D + zero) 3) Com os recursos adquiridos na venda das ações, Nahas comprava outro lote e repetia o mesmo procedimento 4) Cinco dias após a realização da 1ª operação de compra, Nahas enviava um cheque para sua corretora liquidar financeiramente a operação 5) Se o financiador negasse o recurso (como aconteceu no dia 9 de junho de 89), ele não poderia adquirir papéis e os cheques emitidos para pagar as operações ficariam sem fundos - Operação "Zé-com-Zé" Era a forma utilizada por Nahas para manipular os preços das ações 1) Nahas comprava ou vendia um lote de ações por meio de empresas de sua propriedade ou de um intermediário ("laranja") 2) Com a operação já combinada, outro intermediário vendia ou comprava essas mesmas ações, gerando um círculo de negócios que estimulava a procura ou a venda de um determinado papel. Na verdade, Nahas negociava com ele mesmo para manipular os preços Texto Anterior: CVM cobrará na Justiça Próximo Texto: Suposto documento da Fiesp irrita CUT Índice |
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