São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 1997
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Elenco nacional estréia hoje em SP montagem de 'O Barbeiro de Sevilha'

WILLIAM LI
ESPECIAL PARA A FOLHA

Estréia hoje no Paulo Eiró, reformado e com fosso para orquestra, uma nova montagem da mais famosa ópera bufa de todos os tempos, "O Barbeiro de Sevilha ou A Inútil Precaução", de Gioacchino Rossini (1792-1868).
Encomendada pelo duque Cesarini, a obra foi encenada pela primeira vez em Roma, em 1816, tendo sido composta em 15 dias, na habitual velocidade de Rossini.
O elenco é totalmente nacional e traz Paulo Szot como Fígaro, Luciana Bueno como Rosina, Sandro Bodilon como Don Bartolo e Augusto de Almeida como Almaviva. O acompanhamento será da Orquestra Sinfônica Municipal, sob a regência de Luiz Fernando Malheiro e direção cênica de Enzo Dara.
A obra se baseia na peça "Le Barbier de Séville" (1775), do francês Beaumarchais. A ópera imortalizou-se pelo tratamento dado ao personagem Fígaro. A trama, bem urdida e conduzida por uma música jovial, versa sobre a paixão de Rosina pelo estudante Lindoro, que, na verdade, é o Conde de Almaviva. Don Bartolo, um solteirão que também é seu tutor, pretende casar-se com ela. Fígaro aparece para ajudar os amantes.
A ópera, em italiano, terá legendas em português. Ao todo serão três récitas e, a julgar pelo ensaio geral, pode ser uma boa surpresa.

Ópera: O Barbeiro de Sevilha
Onde: Paulo Eiró (Av. Adolfo Pinheiro, 765-Santo Amaro)
Quando: hoje e sex. às 21h; dom., às 19h
Quanto: R$ 15

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