São Paulo, quinta-feira, 16 de outubro de 1997 |
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Capez vê 'clima' para extinção
JOSÉ ALAN DIAS
Na segunda-feira, às 14h, o promotor pretende ouvir o depoimento de todos os passageiros do ônibus do Corinthians. A expectativa é de que possam ser identificados os agressores. O passo seguinte será apurar se pertencem à torcida organizada e se havia dirigentes no local. "Quando houve o caso da Mancha (Palmeiras) e da Independente (São Paulo), houve uma diminuição tão brusca da violência que passou a não haver 'clima' para pedirmos a extinção da Gaviões. Preferimos aguardar para tomar atitudes drásticas num momento que se mostrasse mais viável. Vamos investigar e, se conseguir provas, podemos adotar a estratégia." Capez, membro da comissão de segurança da Federação Paulista de Futebol, conduziu o processo que resultou na extinção da torcida Mancha Verde (Palmeiras), em 96. Perdeu no caso da Independente (São Paulo), absolvida. As duas torcidas tiveram envolvimento na briga campal no Pacaembu, na final da Supercopa de Juniores, em agosto de 1995. Um torcedor foi morto a pauladas. Contra a Gaviões da Fiel, não foi além da instauração de um inquérito cível e início de investigações. "Se eu perdesse o processo, estaria dando atestado de idoneidade às torcidas." (JOSÉ ALAN DIAS) Texto Anterior: Empresa loca ônibus para Corinthians e Gaviões Próximo Texto: Joel quer evitar rebaixamento vergonhoso Índice |
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