São Paulo, quinta-feira, 16 de outubro de 1997
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Dirigentes são resguardados

DA REPORTAGEM LOCAL

O vice-presidente de futebol do Corinthians, José Mansur Farhat, e o diretor de futebol do clube, Jorge Neme, foram preservados das agressões impostas pelos torcedores a jogadores e comissão técnica na madrugada de ontem.
Dez minutos antes do final do jogo, quando o Santos já vencia por 1 a 0, o chefe de segurança do Corinthians, Paulo Roberto Perondi, antevendo atitudes de represália da torcida, encaminhou-os a um veículo particular para que não retornassem no ônibus fretado pelo clube para São Paulo.
"Nós já sabíamos que ia dar problema. Por isso, tiramos os dois de lá", disse Perondi.
Além dos dirigentes, o goleiro Ronaldo e o atacante Mirandinha também não estavam presentes no ônibus na hora da confusão.
Os dois foram sorteados para o exame antidoping e permaneceram mais tempo na Vila Belmiro, retornando com o médico Joaquim Grava e mais um segurança do clube depois do ônibus.
Após o tumulto na rodovia Imigrantes, ainda no ônibus, o meia Neto telefonou do seu celular para o goleiro corintiano e alertou-o sobre a presença de torcedores revoltados na estrada.
Mirandinha e Souza eram os jogadores mais xingados pelos torcedores que depredaram o ônibus corintiano.
"Não entendo essa reação da torcida pois eu sempre dei alegria para eles. Só porque eu fui expulso uma vez, isso não é motivo para quererem me pegar", afirmou o atacante Mirandinha.

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