São Paulo, quinta-feira, 16 de outubro de 1997 |
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Quando a segunda opção pode ser útil
GIOVANA GIRARDI
Na Vunesp o candidato é classificado dentro da opção. O diretor acadêmico do vestibular, Fernando Dagnoni Prado, 50, é categórico: "O candidato deve ponderar bem a sua 1º opção e se esforçar, porque é ela que vale mais". "São muitos candidatos para cada curso, e a lista de espera é sempre grande", completa. O candidato só consegue entrar na 2ª opção quando a relação candidato/vaga é pequena. Em 97, dos 4.420 ingressantes, apenas 29 eram da 2ª opção. Na Unicamp, a grande maioria das vagas também é ocupada por candidatos da 1º opção. Só três cursos receberam um número significativo de aprovados nas 2ª e 3ª opções no último vestibular: estatística -33 das 70 vagas foram ocupadas por quem fez 2ª e 3ª opção no curso-, engenharia agrícola -18 das 40- e educação física -8 das 50. O coordenador de Comunicação Social do Vestibular da Unicamp, Carmo Gallo Netto, 50, pede bom senso: "Só opte pelo curso que realmente quiser". Já a Fuvest restringe de cara as opções. O aluno só pode se inscrever em uma carreira, que normalmente inclui duas opções: o período matutino e o noturno. José Atílio Vanin, 53, da Fuvest, conta que, quando havia muitas opções, quem entrava na 2ª acabava desistindo. Na Fuvest, diz Vanin, quem comanda a nota é a carreira, e não a opção. Os candidatos são ordenados pela nota decrescente de classificação na carreira. "Se o aprovado na 2ª opção estudar por mais um ano, ele consegue passar na sua 1ª", diz. Se nas universidades estaduais a 2ª opção não tem muito valor, nas particulares ela ganha uma nova conotação. Apesar das evasões, há quem curse a 2ª opção e ainda goste. É o caso de Santiago Schultz, 19, que prestou administração no Mackenzie como 1ª opção, mas passou em economia, que era a 2ª. "Eu estava confuso e cheguei a pensar em prestar de novo, mas percebi que gosto mesmo de economia." Além disso, algumas faculdades permitem a reopção: passar da 2ª opção para a 1ª durante o curso, e vice-versa. LEIA MAIS sobre reopção na pág. Esp. 6 Texto Anterior: Cálculo estequiométrico Próximo Texto: CALENDÁRIO Índice |
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