São Paulo, sexta-feira, 17 de outubro de 1997 |
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Futebol influi na publicidade
FÁBIO SEIXAS
Para Celso Loducca, presidente e diretor de criação da Lowe Loducca, a Lusa ainda não está estabelecida no mercado. "É como um produto que está começando a aparecer. Ainda não dá para cravar como sendo algo estabelecido", disse. "Se o clube mantiver o trabalho e não vender seus talentos, conseguirá uma constância. É isso que mantém uma marca." Na opinião de Clóvis Calia, da CaliAssumpção & Associados, o fato de o clube ser baseado em uma comunidade prejudicaria um trabalho publicitário. "O nome já determina uma origem, o que, de uma certa forma, especifica, restringe um pouco o trabalho", afirmou. Calia diz que, se fosse convidado a atuar com a publicidade da Lusa, tentaria minimizar essa ligação com a comunidade portuguesa. "Eu tentaria explorar a jovialidade do time. Começaria pelo Rodrigo (meia-atacante e chegaria ao Edinho (técnico)." Adilson Xavier, vice-presidente de criação da Giovanni Comunicações, tem opinião diferente. Ele acredita que o "fator comunidade" facilitaria uma campanha. "Seria muito fácil criar algo para quem tem ascendência portuguesa", disse Xavier. Ele também associa o grau de dificuldade de uma eventual campanha à situação do time. "Uma marca só se firma quando há qualidade envolvida." (FSx) Texto Anterior: Luca e Duda entraram para a história Próximo Texto: Anteontem Índice |
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