São Paulo, sexta-feira, 17 de outubro de 1997 |
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Jornal confirma escutas no Peru Clarín DO "CLARÍN" O jornal confirma denúncias de que agentes do serviço de inteligência peruano grampearam telefones de políticos e jornalistas do Peru por três anos a partir de 1994.Segundo o "Clarín", os equipamentos usados na operação foram adquiridos da empresa israelense ECI Telesystems, que vende tecnologia de ponta para a chamada "guerra eletrônica". Angel Paez, correspondente do "Clarín" em Lima, capital do Peru, disse que teve acesso a documentos reservados que indicam que as escutas continuaram até agosto deste ano -um mês antes, as escutas clandestinas haviam sido denunciadas pela imprensa peruana. Segundo o "Clarín", os documentos evidenciam o envolvimento de Vladimiro Montesinos, assessor do presidente peruano, Alberto Fujimori. As escutas ilegais começaram em 1994, ano em que Fujimori apresentou a sua candidatura para reeleição. Dos mais de 197 afetados pelos casos de escuta telefônica, 70% são jornalistas. Ministros, deputados, chefes militares, juízes e empresários também tiveram seus telefones grampeados, informou o jornal da capital argentina. Texto Anterior: Censo deixa iraquianos em casa por um dia Próximo Texto: Dior reabre sua maison em Paris Índice |
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