São Paulo, sábado, 18 de outubro de 1997 |
Texto Anterior |
Índice
Time frustra Marcelinho
LUIZ CESAR PIMENTEL
Determinado a voltar ao Brasil, o meia afirma que rompeu os laços com o Valencia (Espanha), clube para o qual foi vendido há dois meses. A atitude foi tomada, pois, segundo Marcelinho, o vice do Corinthians, José Mansur Farhat, garantia que "sua volta estava 99% certa". O 1% que inviabiliza a negociação refere-se à metade dos 15% -US$ 600 mil- que o jogador recebeu quando de sua venda para o clube espanhol. Para liberá-lo, o Valencia exige o valor de volta. O Corinthians quer que Marcelinho devolva. O jogador se recusa. Assim, após três dias sem notícia do Brasil, o jogador está se sentindo menosprezado. Ontem, sob a alegação de profissionalismo, aventava a possibilidade de voltar a jogar em qualquer clube de São Paulo. Seus representantes já estudam a viabilidade de negócio com o Palmeiras. (LCP) * Folha - Como está o negócio com o Corinthians? Marcelinho - Eu estou bastante decepcionado, pois o Jesús Martinéz (dirigente do Valencia) está aí no Brasil desde quarta para tratar da transferência e ninguém me ligou para passar uma posição. O Zezinho Mansur garantiu minha volta e que poderia tomar minhas decisões. Folha - Você pensa em voltar para outro clube? Marcelinho - Eu já tomei a decisão de voltar, e o Corinthians tem a prioridade em me contratar. Mas as parece que as coisas estão difíceis. Eu vou voltar para o futebol paulista, não sei qual clube. Pelo que estou vendo, o Corinthians, que é o clube que eu aprendi a amar, não está querendo. Então vou aprender a amar outro clube. Folha - Pode ser o Palmeiras? Marcelinho - A imprensa daqui, que é muito bem informada, soltou rumores de que o Palmeiras estaria interessado. Mas até agora só o Flamengo entrou em contato. Texto Anterior: Jogadores fazem pacto de reabilitação por Joel Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |