São Paulo, segunda-feira, 20 de outubro de 1997 |
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Da empresa universitária para o mercado
DA REPORTAGEM LOCAL Investir em uma empresa júnior (o que significa dedicar horas de trabalho quase sempre não remunerado) rende frutos.Marco Antonio da Almeida Filho, 24, por exemplo, se formou em administração no ano passado e agora é treinee do departamento de marketing de uma das maiores indústrias de chocolate do país. "Uma das pessoas que participou da seleção para a vaga ficou muito interessada em minha experiência na empresa júnior", conta ele. Aprender a trabalhar em grupo, a lidar com clientes e a ter uma visão global da empresa foram alguns dos ganhos que Marco teve durante os dois anos passados na Júnior ESPM (da Escola Superior de Propaganda e Marketing). Já Luciano Guidolin, 25, saltou da Poli Júnior (formada pelos alunos da Poli) para uma das maiores empresas do país na área de construção. "Trabalho com planejamento estratégico, a mesma função que exercia na Poli." Ele acha que a principal vantagem da empresa júnior em relação ao tradicional estágio é poder "experimentar a realidade do mercado em um ambiente protegido". Apesar de não acreditar que a passagem por uma empresa júnior tenha influenciado na sua contratação, Luciano diz que ganhou jogo de cintura para enfrentar a "vida como ela é" no mercado. Já Gilberto Duarte de Abreu Filho, 24, pensa diferente. Diz que sua passagem pela Poli Júnior teve um "peso grande" na hora de ser contratado pela empresa de consultoria onde trabalha. "As pessoas que fazem recrutamento já conhecem e valorizam pessoas que tenham atuado em empresas juniores", diz. Texto Anterior: Algumas vantagens Próximo Texto: Testículo desaparecido e pênis descoberto encanam leitores Índice |
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