São Paulo, terça-feira, 21 de outubro de 1997
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Tarifa bancária sobe 32,1% em 12 meses

SÉRGIO LÍRIO
DA REPORTAGEM LOCAL

As tarifas cobradas pelos bancos subiram 32,1% nos últimos 12 meses até setembro, aponta pesquisa da Sese (Secretaria de Estudos Socioeconômicos) do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
No mesmo período, a inflação medida pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) ficou em 4,59%.
O valor anual médio da cesta de produtos ficou em R$ 209,20 no período, contra R$ 158,35 nos 12 meses até setembro de 96.
A principal causa do aumento, segundo a Sese, foi a criação de novas tarifas em alguns bancos.
A pesquisa foi realizada em 31 bancos entre os dias 26 de agosto e 5 de setembro.
As maiores diferenças de preços foram encontradas nas tarifas de sustação de pagamento, cartão magnético e débito de contas de serviços públicos.
Os pesquisadores encontraram uma diferença de 2.567% entre a maior e a menor tarifa de sustação de pagamento. A tarifa média desse serviço ficou em R$ 7,45.
No caso de cartão magnético, a diferença ficou em 1.340%, com uma tarifa média de R$ 20,42. No de débitos, ficou em 1.130% (média de R$ 1,64).
A Febraban, federação que representa os bancos, disse não conhecer o estudo. Segundo a assessoria da entidade, as tarifas foram liberadas e há concorrência no mercado.

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