São Paulo, terça-feira, 21 de outubro de 1997![]() |
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Governo prevê reduzir o IOF "brevemente"
ARTHUR PEREIRA FILHO
A afirmação foi feita ontem em São Paulo por Francisco Lopes, diretor de Política Monetária do Banco Central. Segundo Lopes, nada será feito neste ano porque "97 praticamente já acabou". O aumento da alíquota do IOF -de 6% para 15%- nas compras a prazo feitas por pessoas físicas foi estabelecida no primeiro semestre deste ano. A meta do governo era evitar a explosão do consumo. O diretor do BC, que participou de seminário promovido pela ABBC (Associação Brasileira de Bancos Comerciais e Múltiplos), disse que a elevação da alíquota do IOF foi "provisória". Ele admitiu que a medida gerou "distorções já previstas", como o aumento das operações de leasing (aluguel com opção de compra) e "factoring" (compra de faturamento) e nas compras a prazo, formas de crédito que ficaram livres do recolhimento do IOF. "É preciso também convencer o pessoal da Receita Federal", diz Lopes. Com a redução do IOF seria necessário cortar despesas ou criar fonte alternativa de arrecadação. Compulsório menor Lopes também afirmou que os compulsórios (dinheiro que os bancos são obrigados a manter no BC) são muito elevados e que o sistema terá de ser revisto no futuro. Segundo Lopes, os compulsórios serão substituídos por outras formas de garantir a saúde do sistema, à medida que se consolide a estabilização da economia. Texto Anterior: Petroleiros vão parar 24 horas no dia 6 Próximo Texto: Bolsa sobe 1,7% e dólar recua na BM&F Índice |
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