São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 1997
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Moedas e pilhas são proibidas

ROGÉRIO GENTILE
DA REPORTAGEM LOCAL

A assessoria militar da Câmara de São Paulo proibiu a entrada de pessoas portando moedas e pilhas na galeria do plenário de votações.
Foram reservadas 65 cadeiras para cada uma das três categorias interessadas no projeto -perueiros, taxistas e motoristas de ônibus. Apenas as associações de perueiros preencheram todos os lugares a que tinham direito.
O Sindicato dos Taxistas colocou 32 pessoas no plenário e os motoristas de ônibus levaram quatro representantes. Só entraram as pessoas que constavam de uma lista elaborada antes pelas lideranças.
Antes de entrar no prédio da Câmara, todas as pessoas foram revistadas com detectores de metal.
As pessoas puderam entrar portando apenas celulares. Outros objetos de metal foram proibidos para evitar que "fossem atirados nas cabeças dos vereadores", segundo um policial que não se identificou.
Houve uma recomendação para evitar manifestações no plenário. "Peço que a platéia apenas assista à sessão, deixando os vereadores trabalharem livremente", afirmou o vice-presidente da Câmara, Milton Leite (PMDB).
(RG)

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