São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 1997
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Crise na economia provoca tensão política na Tailândia

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O primeiro-ministro tailandês, Chavalit Yongchaiyudh, sob pressão para mudar seu gabinete ou renunciar, advertiu seus adversários para que parem de tirar vantagens políticas da crise econômica do país. Mais de mil manifestantes protestaram ontem em Bancoc (capital) pedindo a renúncia de Chavalit, enfraquecido desde a demissão de seu ministro das Finanças, na semana passada.
"Alguns grupos estão tentando criar confusão e agir além de seus direitos para deixar a economia menos estável", disse comunicado do premiê. "O governo gostaria de pedir compreensão ao povo. Nós estamos tentando resolver os problemas de forma pacífica."
A Tailândia aceitou um socorro financeiro de US$ 17,2 bilhões, patrocinado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), para reequilibrar a economia do país. Ontem, o gabinete endossou seis decretos destinados a revitalizar o combalido setor financeiro. Eles determinam como os investidores devem reclamar seu capital depositado em 58 financeiras que foram suspensas por irregularidades.
A cotação do baht (a moeda tailandesa) despencou mais de 40% esta semana e atingiu recordes de baixa diante do dólar.
A rádio Tailândia (oficial) divulgou especulações de que o premiê poderia tomar medidas duras contra os manifestantes. Mas o chefe do Exército, Chetta Thanajaro, negou que vá impor medidas de emergência.

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