São Paulo, quinta-feira, 23 de outubro de 1997
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Decisão pode afetar planos para o Brasil

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS; DA REPORTAGEM LOCAL

A decisão do governo da Coréia do Sul de intervir no Grupo Kia e assumir o controle da Kia Motors pode comprometer os projetos de investimento da empresa em 12 países, entre eles o Brasil.
A afirmação foi feita por Park Je-Hyuk, presidente da Kia Motors Corporation, afastado do cargo pelo governo coreano.
Para Je-Hyuk, o programa de recuperação da Kia, proposto pelo chairman Kim Son-Hong, que também perdeu o emprego, era o "melhor caminho".
O programa previa a venda de ativos para o pagamento da dívida em cinco anos, com a manutenção da atual direção da empresa.
Para a Kia Motors do Brasil, a decisão da Coréia do Sul não altera o projeto para o país. "A Kia só entra com a tecnologia, o capital é do importador brasileiro", explica Dino Arrigoni, diretor.
A Kia pretende produzir 10 mil caminhões leves por ano em Itu (SP), a partir do segundo semestre de 99. O investimento previsto é de US$ 50 milhões.
O sócio brasileiro da Asia Motors também não teme as consequências da intervenção do governo na montadora e da venda da empresa.
Por intermédio da assessoria de imprensa, a Asia Motors do Brasil lembra que há um compromisso do governo da Coréia com a construção da fábrica na Bahia, um investimento de US$ 500 milhões. Para a empresa o novo da montadora manterá o projeto.

Colaborou a Reportagem Local

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