São Paulo, quinta-feira, 23 de outubro de 1997![]() |
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Noroeste, de Bauru, terceiriza o setor de futebol profissional
WAGNER OLIVEIRA
Liderados por um grupo de empresários de São Paulo, 35 cotistas vão repassar R$ 35 mil mensais ao time em troca da administração do clube e do lucro na venda de passe de jogadores. Um novo Conselho Deliberativo e uma nova diretoria executiva foram formados com nomes indicados pelos empresários e conselheiros do clube. O contrato de terceirização terá duração de quatro anos, podendo ser renovável por um igual período, mesmo tempo de duração do Conselho Deliberativo. O empresário paulista Arquivaldo Reche foi escolhido presidente do Noroeste por indicação dos investidores. O presidente de honra e conselheiro do clube será Damião Garcia, proprietário da Kalunga e ligado ao Corinthians. O clube anunciou também a contratação de um novo técnico, Luís Carlos Martins, que já dirigiu o time em 1995. A chapa única do Conselho Deliberativo foi eleita por aclamação. Uma comissão provisória que administrava o clube foi extinta após a posse dos conselheiros e assinatura do contrato de terceirização. O novo presidente disse que seu objetivo é levar o time à primeira divisão. Atualmente, o time de Bauru (440 km a oeste de São Paulo) está na Série A-2, equivalente à segunda divisão. "Somos empresários e precisamos ter retorno do nosso investimento. Nosso objetivo é levar o Noroeste novamente à elite do futebol paulista", disse Reche. Os empresários também vão procurar patrocinadores para o time. A Tilibra, que patrocinava o clube, terá prioridade se mantiver o interesse. Texto Anterior: Brasil esportivo Próximo Texto: Crise assola times do interior paulista Índice |
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