São Paulo, quinta-feira, 23 de outubro de 1997
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Nuzman pede que o futebol tenha regras à parte

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, disse ontem que aceita a transformação dos clubes em empresas e a fiscalização deles pelo Ministério Público.
"Queremos ser fiscalizados e aceitamos o clube-empresa. Não temos medo de nada", disse.
Esses dois pontos polêmicos do projeto de lei Pelé foram debatidos ontem na comissão especial da Câmara, que recebeu representantes do COB e de confederações.
Nuzman defendeu que o futebol seja regulamentado por uma lei específica ou por capítulo à parte. Para ele, há outros 26 esportes que estão prejudicados pelo projeto.
Nuzman voltou a pedir incentivos fiscais para o investimento em esporte. "Existem esportes que a TV não transmite, como o tiro e o arco e flecha. Sem patrocínio, como eles ficam? Sem recursos?"
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ficou de discutir a questão do futebol, enquanto Nuzman defenderia os pontos de vista dos dirigentes dos outros esportes.
A comissão receberá representantes dos clubes de futebol na terça que vem. Na quarta, será a vez de atletas de outras modalidades.

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