São Paulo, sexta-feira, 24 de outubro de 1997
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Ministro quer limitar fundos

ELVIRA LOBATO; FRANCISCO CÂMPERA
DA ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA E DA

Sucursal de Brasília
Se depender do ministro Sérgio Motta, fundos de pensão nacionais e empresas estatais estrangeiras terão percentuais limitados de participação na privatização do Sistema Telebrás.
O ministro reafirmou ontem essa intenção e disse que a adoção do limite está sendo avaliada pelo ministério e por consultores internacionais que assessoram o governo.
Segundo Motta, 1.200 pessoas -entre funcionários da Telebrás, do BNDES, do ministério e consultores- estão envolvidos, nesse momento, na privatização das teles.
Até agora, não foi definido o limite de participação do capital estrangeiro, mas Motta sinalizou que deverá ser adotado o mesmo percentual -máximo de 49% nas ações com direito a voto- estipulado para as concessões do serviço celular privado e de TVs a cabo.
Na avaliação de Motta, os consórcios que disputaram as concessões da banda B (celular privado) são "candidatos naturais" à compra do serviço celular estatal.
Segundo o ministro, uma empresa que tiver duas concessões na banda B -pelas regras do celular privado, um mesmo grupo pode acumular uma concessão nos Estados desenvolvidos e outra nas áreas menos desenvolvidas- pode vir a adquirir mais duas, desde que em áreas distintas.
Motta disse que os operadores da banda B também poderão disputar as concorrências para as três holdings do serviço de telefonia fixa. Quem vencer na privatização de uma holding será eliminado da concorrência para as outras duas. (EL e FC)

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