São Paulo, sexta-feira, 24 de outubro de 1997 |
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Precipitação pode agravar o prejuízo Analistas desaconselham saída apressada GABRIEL J. DE CARVALHO
Esse é o conselho de especialistas para quem ficou assustado com a nova queda da Bovespa. Nessas horas, qualquer precipitação pode agravar o prejuízo -que, aliás, pode ser somente contábil, momentâneo, passível de reversão mais tarde. Em julho, quando teve início por aqui essa fase de turbulência, devido à crise nos países asiáticos, o Ibovespa chegou a cair de 13.617 pontos para 11.181 em pouco mais de uma semana. Em agosto, baixou ainda mais, e encerrou o mês em 10.609 pontos. Em setembro, se recuperou, fechando em 11.797. Na última quarta-feira, estava em 12.955. Imagine alguém que tenha entrado na Bolsa com carteira idêntica à do Ibovespa no dia 8 de julho e saído no dia 18, o pior ponto de baixa daquele mês. Perdeu 17,9%. Se tivesse permanecido até a última quarta-feira, a perda já teria diminuído para 4,8%. Daqui a alguns meses, poderia estar com algum lucro. Mesmo com a queda de ontem -e outras certamente virão-, nada impede que a Bolsa se recupere a médio e longo prazos. Investimento em Bolsa, insistem os especialistas, é de prazo mais longo e para quem se dispõe a correr riscos. É comprar e esquecer. Pequeno e médio investidor que fica ligado na oscilação diária ou semanal da Bolsa tem tudo para ficar estressado. Se rejeita o risco, que fique na renda fixa ou entre num fundo de capital garantido. Texto Anterior: Bolsas despencam em todo o planeta Próximo Texto: Atração tropical; País à venda; Ganho imprevisto; Parceria ecológica; Pé na estrada; Boa causa; Ágio energizado; Guerra de gigantes; Alívio externo; Em campanha; Onde passa boi; Compra facilitada; Festa de candidato Índice |
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