São Paulo, sábado, 25 de outubro de 1997 |
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Estação do metrô é assaltada duas vezes
OTÁVIO CABRAL
Em um dos assaltos, os ladrões, inconformados por não conseguirem abrir o cofre, dispararam um tiro na direção dos funcionários. As câmeras do circuito interno de TV da estação foram retiradas na noite de quinta-feira e levadas para a manutenção. Por isso, os assaltos não foram filmados. O primeiro assalto aconteceu por volta das 5h15 de ontem, na bilheteria 175. Segundo a polícia, dois assaltantes dominaram os agentes Edwaldo Vieira Cristo, 26, e Judas Tadeu de Souza, 37, que trocavam de turno na bilheteria. Armados de revólveres, eles obrigaram os funcionários a entregar tudo o que havia na bilheteria -R$ 394,01 em dinheiro, bilhetes e vales-transporte. Enquanto os dois homens assaltavam a bilheteria, outros dois foram à sala de supervisão operacional, onde tentaram forçar o funcionário Francisco Calu Galindo, 42, a abrir o cofre. Galindo disse aos assaltantes que seria impossível abrir o cofre, por ele ser equipado com fechadura eletrônica que só abre em horários determinados. Então, os quatro assaltantes se encontraram e mandaram os três funcionários ficarem na bilheteria. Reclamando que havia pouco dinheiro, um deles disparou sobre o ombro de Galindo, mas a bala atingiu a parede, sem ferir os funcionários. Os quatro homens colocaram o dinheiro em uma mochila e fugiram a pé. Cerca de seis horas depois, na mesma bilheteria, um homem que dizia estar armado obrigou o bilheteiro a lhe entregar os R$ 1.076,34 em dinheiro e bilhetes que havia no local. Após o assalto, que durou menos de um minuto, o homem fugiu a pé. Os casos são investigados pela Delegacia do Metrô. A polícia desconfia da participação de funcionários, que teriam avisado os bandidos da ausência de câmeras. Texto Anterior: Seguradoras e médicos Próximo Texto: Metrô nega aumento Índice |
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