São Paulo, sábado, 25 de outubro de 1997 |
 |
|
Texto Anterior |
Índice
Avião da Varig aborta decolagem no RJ
DA SUCURSAL DO RIO Os 120 passageiros do vôo 861 da Varig, incluindo o time do Flamengo e o escritor Luís Fernando Veríssimo, que iam ontem do Rio para Porto Alegre, levaram um susto no momento da decolagem.O comandante do avião -um DC-10- abortou a decolagem, freando bruscamente e provocando o estouro de um pneu. O acidente ocorreu às 10h20, quando o avião, proveniente de Nova York, decolava para Porto Alegre. Ninguém se feriu, segundo a Varig. O DC-10 já estava acelerando na pista, quando o painel na cabine do piloto alertou para fogo no motor do lado direito do avião. O comandante Prada Carelli freou bruscamente a aeronave na pista. O Corpo de Bombeiros jogou um composto químico no motor para apagar o fogo. Alarme falso A primeira inspeção da Varig concluiu que o alarme foi falso -não houve fogo na turbina. O avião ficou parado cerca de 40 minutos na pista, a menos de 1 km da baía de Guanabara. Quando se deslocava para desembarcar os passageiros, um pneu, superaquecido, explodiu, causando novo susto. Às 13h50, outro DC-10 levou os passageiros para Porto Alegre. A equipe do Flamengo viajou para enfrentar hoje o Internacional, no estádio Beira-Rio, na capital gaúcha. A partida é válida pelo Campeonato Brasileiro. Um dos passageiros do vôo, o escritor gaúcho Luís Fernando Veríssimo, é torcedor, curiosamente, do Inter, o adversário de hoje do Flamengo. "É claro que na hora ficamos preocupados", disse o atacante Renato Gaúcho, em entrevista à Rádio Globo do Rio. "Não podíamos fazer nada, e o avião estava em alta velocidade, quase levantando vôo. Nessas horas, passa tudo na cabeça das pessoas", acrescentou Renato. "O pior momento foi quando o pneu estourou. Nós pensamos que a explosão havia sido no motor." Texto Anterior: Casal é achado morto no RJ Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |