São Paulo, segunda-feira, 27 de outubro de 1997 |
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Candinho protege Corinthians de gozações
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
"A situação aqui é diferente, porque as gozações atingem o brio dos jogadores. Ninguém gosta de sair na rua e ser alvo de gozação. Encontrei jogadores constrangidos, com vergonha de sair de casa. Vamos recuperar a auto-estima do time", disse Candinho. Para fugir das provocações, o treinador viajaria ontem com o grupo para Águas de Lindóia (170 km ao norte de São Paulo). "Em outubro, ainda mais num meio de semana, o balneário fica vazio, e teremos a tranquilidade necessária para trabalhar." O retorno para São Paulo está marcado para quarta-feira. O próximo jogo da equipe, ameaçada de rebaixamento para a Série B do Brasileiro, será no sábado, no Parque São Jorge, contra o Sport. Apesar da pressão da torcida, que no Parque São Jorge fica ainda mais perto do campo de jogo, Candinho defende a realização do confronto no estádio do Corinthians. "A Lusa joga no Canindé, o Santos, na Vila, o Corinthians tem de saber usar o Parque São Jorge." Rescisões contratuais Com as constantes mudanças dos membros da comissão técnica, o Corinthians já gastou, desde o Brasileiro-96, R$ 1,850 milhão em multas e despesas trabalhistas. O valor é elevado porque cada treinador, quando chega ao Corinthians, costuma mudar quase que todos os membros da comissão técnica. Foi o que ocorreu com Valdyr Espinosa, Nelsinho Batista, Joel Santana e, agora, Candinho. "Meu caso foi um pouco diferente porque grande parte da comissão técnica já tinha saído junto com o Joel", lembrou Candinho. "Não demiti ninguém." Texto Anterior: Atacante Oséas comemora fim do jejum de gols Próximo Texto: Mansur estuda candidatura à presidência Índice |
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