São Paulo, segunda-feira, 27 de outubro de 1997
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Parque injeta adrenalina nas atrações

Adolescentes são meta

EDILAMAR GALVÃO
DA ENVIADA ESPECIAL A SANTA CATARINA

Com a atenção das crianças conquistada, o Beto Carrero World aposta agora no entretenimento para o público adolescente.
Para bancar essa aposta, o parque investiu R$ 18 milhões e instalou quatro brinquedos radicais. O "pior" deles é o Big Jump.
Dois aventureiros são amarrados em uma cadeira presa de cada lado por dois cabos elásticos. Um mecanismo estende o elástico e depois o solta.
A cadeira é lançada para cima, desce em queda livre, sobe de novo. O movimento vai se repetindo com cada vez menos intensidade até a parada da cadeira.
Para piorar ainda mais, o suporte da cadeira dá giros de 360 graus. Para quem tem coragem, são 40 segundos de emoções radicais.
Daniel Báccaro, 18, diz: "É animal! Queria ter um negócio desse para colocar lá em casa". O amigo Carlos Eduardo Perantunes, 16, exagera e afirma que teve "orgasmos múltiplos lá em cima". Coisa de adolescente.
Outra atração que promete acelerar o ritmo do batimento cardíaco é o Free Fall. Esse até que não exige tanta coragem. O brinquedo simula a queda de um elevador.
Devidamente preso a uma cadeira, você é ejetado a uma altura equivalente a um prédio de 18 andares. Começa aí uma queda livre com velocidade de até 86 km/h.
Adeus, gravidade
A sensação é de perda da gravidade. O equipamento é todo controlado por computadores. Há sensores que checam nível de umidade, peso e velocidade para acionar os freios.
Se algum problema for detectado, os computadores desligam o brinquedo automaticamente. Esse é o equipamento mais caro do parque. Custou R$ 11 milhões.
O barco Pirate faz o tradicional movimento de vaivém, como o Viking, atração do parque paulistano Playcenter. A diferença é que, além de chegar a uma altura de 30 metros, o barco chega a parar duas vezes por alguns segundos de cabeça para baixo. Na terceira vez ele completa um looping.
O Tapete Voador é o único brinquedo radical liberado para crianças. Sobre uma espécie de tapete que gira em torno do eixo, o visitante é levado a uma altura de 30 metros. Mas ninguém fica de cabeça para baixo.

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