São Paulo, terça-feira, 28 de outubro de 1997
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CMN adia ingresso de estrangeiros

CARI RODRIGUES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A autorização para o ingresso no país de mais dois bancos estrangeiros, que deveria acontecer nesta semana, foi adiada pelo governo.
As autoridades pedidas pelo Goldman Sachs (norte-americano) e pelo Robert Fleming (inglês) não entrarão na pauta da reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional) desta quinta-feira.
Já o espanhol Santander deve receber voto favorável do CMN para a compra do Nordeste.
Os dois bancos já têm voto favorável do BC para entrar no mercado brasileiro, mas não apresentaram a documentação necessária para assinar o contrato em que se comprometem a pagar uma "contribuição" -o chamado pedágio- para entrar no sistema financeiro nacional.
O banco inglês Robert Fleming quer se associar ao Banco Graphus, do Rio de Janeiro, para operações na área de mercado de capitais e outros segmentos.
Ou seja, o BC já determinou o valor dos créditos podres de instituições em liquidação que devem ser comprados pelos dois bancos para receber a autorização. Porém, as instituições ainda não se manifestaram, apurou a Folha.
O Merrill Lynch também já consultou o BC para instalar no país uma corretora de valores. O BC ainda não estipulou o valor do pedágio que a instituição deve pagar. O grupo já possui no país um banco múltiplo e uma distribuidora.

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