São Paulo, sexta-feira, 31 de outubro de 1997
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LANCE DE PELE

'Street fashion dita a moda nas quadras na década de 90; enquete constata que as tatuagens conquistaram 35% dos jogadores
Nos anos 80, Michael Jordan ditou a moda entre os atletas da NBA. Popularizou os ternos de grife e consagrou a careca raspada.
Mas ficou de fora da grande mania dos anos 90. Segundo enquete realizada pela agência de notícias "Associated Press", 35,1% dos jogadores da liga têm pelo menos uma tatuagem no corpo. Jordan não. "Acho medonho", explica-se.
Até a velha guarda aderiu. Michael Cage, 35, do New Jersey, pintou no braço um par de mãos rezando. "Quando cheguei aos profissionais, ninguém tinha uma. Mas comecei a me perguntar por que não?"
As equipes mais "coloridas" do campeonato 97/98 são o Toronto e o Miami. Contam com 9 e 12 jogadores tatuados em seu elenco, respectivamente.
O atleta mais desenhado é, sem dúvida, Dennis Rodman, que, reconhece, parou de contar o seu número de tatuagens em 20.
Na categoria originalidade, alguns se destacam. Greg Ostertag, do Utah, possui o desenho de Fred Flintstone enterrando uma bola na cesta em sua perna. Reggie Miller, do Indiana, tem uma estrela em volta do umbigo. Damon Stoudamire, do Toronto, ostenta a imagem do ratinho Supermouse no braço direito. E Shaquille O'Neal, do LA Lakers, exibe o símbolo do Super-Homem.
Técnicos também entraram na onda. Del Harris, 60, dos Lakers, tatuou uma bola de basquete no bíceps. "Na verdade, no meu uníceps (sic), preciso voltar a malhar."

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