São Paulo, sexta-feira, 31 de outubro de 1997 |
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Quilometragem define equipe de Zonta
FLÁVIO ARANTES
Zonta disse ter propostas da McLaren, da Ferrari e da Williams. Segundo o piloto curitibano, dois critérios vão pesar na sua decisão: maior quilometragem e período do contrato. O piloto disse que terá preferência na sua escolha a equipe que garantir a ele a possibilidade de andar o maior número de quilômetros no menor tempo. Zonta afirmou que considera 5.000 quilômetros a ideal nesse período de testes. Ele quer estar livre do contrato o mais cedo possível no ano que vem para poder negociar com tranquilidade a sua presença na temporada de 1999 da F-1 como piloto oficial de uma das equipes. Nenhum dos convites feitos ao piloto deve garantir em contrato titularidade na temporada de 1999, mas, no momento atual da F-1, ele considera essa alternativa como uma das melhores. Zonta disse que teve propostas da Tyrrel e da Minardi para pilotar um dos seus carros já na temporada do ano que vem. "O problema é que alguns pilotos ofereceram dinheiro para correr", disse o curitibano. Segundo Zonta, ele optou então por participar da temporada de 1998 como piloto de testes e tentar uma vaga definitiva no circo da F-1 só em 1999. "É importante passar por esse período de testes para ganhar experiência. Vou poder andar bastante no carro, sem sofrer pressões. Ao mesmo tempo, vou estar próximo da F-1", afirmou. Zonta lembra que um F-3.000 tem diferenças em relação a um F-1, daí a importância da temporada como piloto de testes. "A aceleração e os freios são diferentes. Também fora do carro, a tecnologia, a eletrônica, a organização e o profissionalismo são bem diferentes." Além da experiência, Zonta afirma que as poucas chances de obter resultados expressivos em uma equipe pouco competitiva também pesaram na sua decisão. "Em uma equipe pequena, é muito difícil você chegar", afirmou ele. Jordan Desde agosto, o piloto Ricardo Zonta fez quatro testes com o carro da Jordan -função semelhante à que vai assumir em 98. Ele chegou a andar 1.800 km em três pistas, entre elas Monza, na Itália. O Jordan testado por Zonta já obedecia à configuração que os carros deverão ter para a temporada do ano que vem. Entre as mudanças, os pneus são mais estreitos e frisados e a suspensão 20 cm mais curta. "O carro tem menos aderência. É mais difícil dar potência na saída das curvas, ele está sempre escapando. Parece que você está dirigindo na chuva", disse o piloto. Texto Anterior: Sem Denílson, Dario requer veteranos Próximo Texto: Piloto corre há nove anos Índice |
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