São Paulo, sexta-feira, 31 de outubro de 1997
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REPERCUSSÃO

José Mansur Farhat, vice-presidente de futebol do Corinthians, 22º colocado no atual Brasileiro, que já estaria entre os quatro rebaixados no torneio original - "Não estaríamos mal, pois, pelo regulamento só cairiam duas equipes (na verdade, cairiam quatro). Guarani e Criciúma é que já estariam condenados."

Donizete, atacante do Corinthians - "Mas aí você não sabe também como seria o desempenho dos outros times e o do próprio Corinthians. Isso aí é momento. De repente estaríamos com mais vitórias em menos jogos. Não dá para falar se nos beneficiaria ou prejudicaria. O panorama seria totalmente diferente."

Juarez Marcarini, diretor de futebol do Juventude, nono colocado no Brasileiro-97, que estaria hoje classificado no torneio legítimo - "Seria relativo a gente dizer que estaria classificado, porque a história seria outra. Mudaria tudo no Brasileiro. A virada de mesa foi errada, mas agora já estamos no final do campeonato, não há o que falar. Lamentamos a entrada deles da forma como ocorreu, mas não adianta chorar o leite derramado."

Eduardo Rocha, presidente do América-RN, 11º colocado no Brasileiro, com chances de classificação, que, no torneio virtual, cairia para 16º e estaria ameaçado de rebaixamento - "Se a vitória valesse dois pontos no campeonato, como era tradicionalmente, a minha equipe estaria entre as oito classificadas. Se eu for considerar hipóteses, acabaria sendo privilegiado com essa possibilidade, mas não é bem assim. Mas, a bem da verdade, sempre fui contrário a essa volta de Bragantino e Fluminense à primeira divisão."

Adélcio Wanderley, gerente de futebol do Sport, 12º lugar no Brasileiro, que cairia para 18º e ficaria ameaçado de rebaixamento, pois venceu Fluminense e Bragantino - "Nem me liguei em analisar esse fato, até porque é trabalhar em cima de hipóteses. Não dá para considerar alguma coisa que não existe. Eu não vou conversar sobre esse assunto."

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