São Paulo, sábado, 1 de novembro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Perdendo peso; Na carteira; Avaliando bancos; Fim-de-semana nublado; Disputa na OMC - 1; Disputa na OMC - 2; Pegando fogo; Sem volta; Sem frecura; Levando a conta; Dimensão espacial; Em expansão; Mercado local

Perdendo peso
O ING Barings reduziu a participação dos bancos brasileiros em sua carteira de instituições financeiras por conta da alta de juros praticada pelo Banco Central. A classificação baixou de "modest overweight" para "underweight".

Na carteira
A razão, diz o ING Barings: os juros maiores no Brasil prejudicam os bancos pois elevam o custo do financiamento, comprometem o crescimento dos empréstimos e aumentam a possibilidade de explosão nos créditos podres.

Avaliando bancos
O ING Barings sugere a manutenção nas carteiras e não mais a compra de ações do Unibanco, do banco Itaú e da holding Itausa. No caso do Bradesco, continuou recomendando a manutenção.

Fim-de-semana nublado
Da série maldades do mercado. Quem for para a praia neste final de semana vai perceber que o dono do jetski não é mais o mesmo, nem o da lancha. Até os vizinhos na casa da praia podem ser outros.

Disputa na OMC - 1
Supachai Panitchpakdi, ex-vice-primeiro-ministro da Tailândia, apresenta sua candidatura à direção da OMC. O ministro Felipe Lampreia não é mais o único candidato à sucessão de Ruggiero.

Disputa na OMC - 2
O primeiro-ministro da Nova Zelândia, Mike Moore, e a ministra de comércio da Malásia, Rafidah Aziz, devem entrar na disputa.

Pegando fogo
"Os juros nas alturas destroem o parque produtivo brasileiro. A indústria vai sair chamuscada desse processo", diz Horácio Lafer Piva, candidato à sucessão na Fiesp. Segundo ele, "as encomendas já estavam fracas e, para não carregar estoques, pode haver antecipação de férias coletivas, o que retira do mercado mais consumidores."

Sem volta
Para Benjanim Steinbruch, na privatização, o governo precisa ter "o mesmo cuidado que outros países têm" para garantir que o capital nacional seja dominante em setores como energia, ferrovias, minérios etc. "É preciso estar atento. Em se tratando de privatização, o que está feito, está feito."

Sem frecura
Nas áreas de telecomunicações, informática e farmacêutica, a participação estrangeira pode ser a maior "pois não temos tecnologia suficiente e não podemos nos dar ao luxo de ficar para trás do resto do mundo", diz Steinbruch.

Levando a conta
Um ano antes do seu lançamento, marcado para o dia 23 de setembro de 1998, o consórcio privado Iridium -que vai usar 66 satélites em órbita polar mais 11 estações terrestres para criar o primeiro serviço mundial de telefonia via satélite- escolheu a Ammirati Puris Lintas como sua agência.

Dimensão espacial
O consórcio Iridium, liderado pela Motorola, vai investir cerca de US$ 250 milhões em marketing.

Em expansão
A rede de fast food Bon Grillê planeja dobrar de 15 para 30 o número de lojas no próximo ano.

Mercado local
A bonAqua, água mineralizada lançada em teste em Brasília pela Coca-Cola, vai continuar por lá. Não vai ganhar dimensão nacional, por enquanto, diz Marco Simões, diretor da empresa.

E-mail: painelsa@uol.com.br

Texto Anterior: Kandir admite ataque especulativo; só Deus sabe quando taxa cai, diz FHC
Próximo Texto: Tempestade sobre a Ásia
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.