São Paulo, sábado, 1 de novembro de 1997 |
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Lulu Santos faz aeróbica pop
LUIZ ANTÔNIO RYFF
A experimentação eletrônica é menor no palco do que no recém-lançado "Liga Lá". Lulu pode até estar se inclinado para a música eletrônica e afins há cinco anos, como faz questão de afirmar, mas seus fãs continuam com o pé atrás. Nas experimentações a reação foi passiva. O público não entendeu a versão drum'n'bass de "ando Meio Desligado" -é melhor nem pensar que desconheciam a música... Seu público quer é hit. E Lulu dá o que o público quer. A platéia recebe bem o trecho inicial de novidades: "Tempo/Espaço", "Hyperconectividade" e "Kryptonita". Mas só entra na festa com "Dancin' Days". O miolo do show é uma compilação de sucessos, daqueles que os fãs cantam remexendo os braços. Lulu tem tantos que se dá ao luxo de deixar vários de fora -como "De Repente Califórnia". Em alguns momentos, como em "Certas Coisas", ele até esquece a modernidade tecno e desencava o seu lado Roupa Nova. Hora de balançar os isqueiros. Se dá a outro luxo. Faz um encerramento esquizofrênico com uma versão de "Como Uma Onda", com Lulu cantando em espanhol e a platéia em português. O jornalista Luiz Antônio Ryff viajou ao Rio a convite da BMG. Texto Anterior: Percussão conduz o discurso Próximo Texto: Festival na Alemanha analisa unificação Índice |
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