São Paulo, segunda-feira, 3 de novembro de 1997 |
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'Time grande não deve cair', diz Mansur
LUIZ CESAR PIMENTEL
Um time que investiu R$ 25,1 milhões em 12 jogadores este ano e chega ao final da temporada acenando com a própria "grandeza" para tentar livrar-se de um iminente rebaixamento para a segunda divisão do futebol brasileiro. "O Campeonato Brasileiro perderia muito se não pudesse contar com os grandes times. O rebaixamento do Corinthians não interessa a ninguém", justifica Farhat. Na sequência, muda um pouco o discurso."Podemos reverter a situação, e o futuro do Corinthians é na primeira divisão." Além de defender a permanência na primeira divisão pela tradição do clube, o vice-presidente corintiano propôs uma bolsa de jogadores ao final de cada ano para facilitar a troca de atletas. Ao final de cada temporada, os times estipulariam preço para os jogadores que tivessem interesse em colocar em disponibilidade o que facilitaria as permutas. "Temos que partir para o profissionalismo puro. Com a bolsa de jogadores, nós chegaríamos ao profissionalismo que todos vocês da imprensa querem", justificou. Sobre possível retaliação das torcidas, em eventuais trocas de ídolos entre times rivais, o dirigente teoriza: "Nós temos três jogadores aqui que já foram ídolos no Palmeiras: o Edílson, o Rincón e o Antônio Carlos. E aí? O mundo acabou por isso?". A proposta de Farhat pode representar um ensaio da volta de Viola ao time. "Ele tornou-se ídolo no Corinthians. Mas seria prematuro falar de contratações. Eu não falei com ele, mas se trata de um grande jogador." Texto Anterior: LUSA; CRICIÚMA Próximo Texto: Anteontem Índice |
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