São Paulo, terça-feira, 4 de novembro de 1997 |
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Para VBC, estatal é 'importante'
CLÁUDIA TREVISAN
A empresa tentará obter o controle da companhia paulista no leilão de amanhã ao lado da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. É possível que haja outros parceiros ainda não definidos. Criada em setembro de 1996, a VBC já adquiriu o controle de duas empresas de energia: a geradora Serra da Mesa, que começa a operar em maio, e a distribuidora gaúcha Norte-Nordeste. Mas o lance mais ousado é a tentativa de compra da CPFL. Em Serra da Mesa, a VBC investiu R$ 180 milhões. No Rio Grande do Sul, pagou cerca de R$ 540 milhões para ter 33% de participação na distribuidora Norte-Nordeste. O vencedor do leilão da CPFL terá de desembolsar no mínimo R$ 1,77 bilhão. Além disso, terá de comprar as ações que não forem adquiridas pelos funcionários da companhia. Expansão José Monforte assumiu a presidência da VBC no dia 1º de setembro. No mês seguinte, conseguiu a vitória no leilão da distribuidora Norte-Nordeste. Agora, espera repetir o sucesso na venda da CPFL. "É uma operação importante para a VBC porque é uma boa companhia." Monforte afirma que o projeto da VBC é atuar nas áreas de geração e distribuição de energia, com diferentes fontes (hidrelétricas e termelétricas). Previsivelmente, Monforte evita falar do ágio que considera provável no leilão de privatização da CPFL. "Nosso objetivo é estabelecer um preço que consideramos justo", afirma. O presidente da VBC acredita que terá dois ou três concorrentes na disputa pela empresa amanhã. (CT) Texto Anterior: 34 ações tentam impedir o leilão de venda da CPFL Próximo Texto: Para VBC, estatal é 'importante' Índice |
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