São Paulo, quinta-feira, 6 de novembro de 1997
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Para reitor, foi imprudência

FERNANDO ROSSETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

O reitor da USP, Flávio Fava de Moraes, afirmou ontem que "as evidências em torno desse incidente se dividem em dois grandes blocos": 1) "que foi uma imprudência desses jovens nadar em um local perigoso e inadequado"; 2) "a vigilância da universidade é para fazer atividade preventiva -por isso anda desarmada- e estava cumprindo seu dever ao se dirigir até os meninos".
No entanto, para ele, "a violência é inaceitável" e, como há dúvidas sobre o que aconteceu, "os seguranças envolvidos foram imediatamente afastados".
Segundo Fava, que concedeu a entrevista às 11h de ontem, "as evidências preliminares que temos são de que o menino se afogou".
O reitor defendeu um inquérito policial "rápido e eficiente". Disse que formou uma comissão independente para garantir a apuração rigorosa -destacando a participação do professor Paulo Sérgio Pinheiro.
Fava afirmou também que "o uso programado do campus aos finais de semana reduziu os incidentes violentos na Cidade Universitária". "Uso programado" é o nome que a reitoria dá ao fechamento da campus a atividades que não as previamente agendadas pela universidade.
(FR)

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