São Paulo, quinta-feira, 6 de novembro de 1997
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Para Dieese, índice registra estabilidade

DA REPORTAGEM LOCAL

O custo de vida dos paulistanos ficou estável no mês passado, segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos).
O aumento foi de apenas 0,06% (contra 0,11% em setembro). A estabilidade deve-se à não-ocorrência de reajustes nos preços das tarifas públicas, como combustíveis, passagens de ônibus, energia etc.
O custo de vida aumentou mais para as famílias mais pobres. Para as do estrato um, com renda média de R$ 377,49 (em junho de 96), o aumento foi de 0,16%; para as do dois (R$ 934,17), de 0,11%, e para as do três (R$ 2.792,90), de 0,01%.
Os maiores aumentos em outubro foram para as despesas pessoais, com 2,38%, por causa do aumento dos cigarros (7,54%). Os gastos com alimentação subiram 0,49%, devido ao aumento dos produtos "in natura" e semi-elaborados. O arroz subiu 6,79%, o tomate, 11,06% e a batata, 22,96%.
No acumulado do ano, o custo de vida dos paulistanos subiu 5,70% e, nos últimos 12 meses, 6,45%. A tendência é que o índice feche o ano em 6%.
Os serviços que mais subiram neste ano para os paulistanos foram os de comunicações, com aumento médio acima de 25%.

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