São Paulo, quinta-feira, 6 de novembro de 1997 |
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Pernambuco quer transformar baía em 'cidade' para surfistas Elitização da praia, em Porto de Galinhas, preocupa governo MARCELO DIEGO
Em cerimônia no Palácio Campo das Princesas, ontem, Arraes recebeu um dossiê de cinco páginas das mãos de Geraldo Cavalcante, presidente da Associação de Surfe de Pernambuco. A idéia central do projeto é usar Porto de Galinhas (2.000 habitantes, 18 km de praia, seis hotéis e 48 pousadas) como uma área de prática e atividades culturais, sociais e esportivas ligadas à modalidade. Há seis pontos para a revitalização da área, como a criação de uma escolinha de surfe -com dois professores permanentes-, a construção de um salão de jogos e a reforma de uma área para shows. A população local seria beneficiada com a construção de uma sala de aula para alfabetização, um estacionamento rotativo para 500 carros e a abertura de três lojas de roupas próprias para o surfe. O governador disse que já conhecia o projeto, mas pediu algumas modificações. "O plano prevê uma praia especialmente para os surfistas. Mas a população deve ser inserida. Devemos evitar elitização", disse Arraes. O custo do projeto para o governo de Pernambuco seria de R$ 120 mil, em parceria com a iniciativa privada. A área usada seria de 30 mil metros quadrados, que, segundo os organizadores, está desativada há oito anos. Texto Anterior: Lanús tenta garantir título hoje, em Buenos Aires Próximo Texto: Brasil esportivo Índice |
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