São Paulo, quinta-feira, 6 de novembro de 1997 |
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Testamento de Fellini
INÁCIO ARAUJO
Ali Fellini fala de preocupações que atravessam sua obra. Existe um passado específico, o de 1914, início da Primeira Guerra Mundial. A morte da diva cujo enterro se prepara é a morte de uma velha ordem -enfatizada pela presença dos refugiados sérvios no navio que conduz o corpo. Mas nem tudo é morte nesse filme pontuado por imagens que trazem à tona a ilusão do cinema. Imagens que não soam como crítica da ilusão. Ao contrário, é como se em Fellini a ilusão devesse triunfar sobre a morte de eras ou pessoas. (IA) Texto Anterior: Buemba! FHC vai ganhar o Troféu Rocambole! Próximo Texto: Troca de canal; Exceção; O destino Índice |
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