São Paulo, sexta-feira, 7 de novembro de 1997 |
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Discriminados são o principal grupo de risco
LUCIA MARTINS
"A América Latina tem 1,6 milhão dos 22,6 milhões de portadores do HIV existentes no mundo (...). E o que se percebe é que a epidemia está se expandindo com mais facilidade nos grupos mais discriminados", disse o documento de conclusão do simpósio. "O grande problema é que a doença evolui em grupos marginalizados, dos quais os serviços de saúde não têm controle e não conseguem atingir com campanhas de prevenção", disse Daniel Tarantelo, coordenador da MAP. A MAP (Rede de Monitoramento da Pandemia da Aids) é uma rede que reúne cientistas de todo o mundo. Participaram do simpósio cerca de 40 especialistas da MAP, além de representantes da Unaids (programa da ONU para a Aids) e de agências norte-americanas que lutam contra a doença. Em números absolutos, o Brasil é o campeão em casos de Aids da América Latina. Mas, em coeficiente de infectados (casos por 100 mil pessoas), o país está atrás de vários da região. O problema é que, em algumas cidades, o coeficiente bate o dos vizinhos, como Santos (SP), por exemplo. (LM) Texto Anterior: Verba do coquetel não veio Próximo Texto: Xuxa rompe ligamento e é operada Índice |
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