São Paulo, sexta-feira, 7 de novembro de 1997
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Entidade busca associados para incluir surfistas na Olimpíada

COI exige que pelo menos 55 países pratiquem a modalidade

MARCELO DIEGO
ENVIADO ESPECIAL A PORTO DE GALINHAS

A ISA (Associação Internacional de Surfe) quer implantar o surfe como esporte olímpico nos Jogos de 2004. Para isso, atua em duas frentes: tenta aumentar o número de associados e faz lobby junto ao Comitê Olímpico Internacional.
A ISA tem 42 associações inscritas. Para ser esporte olímpico, o surfe, na modalidade masculina, deve ser praticado por, no mínimo, 55 países (mesmo sem praias).
Tentando obter essa expansão, a idéia é levar Mundiais para países que hoje ainda não estão filiados.
Para convencer o COI, o encarregado é o escritório europeu, cujos membros costumam viajar a Lausanne (Suíça, sede do órgão).
"O próprio João Havelange (presidente da Fifa e membro do COI) escreveu uma carta de incentivo ao surfe", disse Marcos Bukão, diretor-técnico da ISA.
Para que o surfe possa ser praticado em qualquer país, a alternativa é a construção de piscinas com ondas artificiais -já existem em países como EUA e Japão.
"Para quem monta uma vila olímpica, uma piscina dessas não seria tão onerosa", diz Bukão.
Competição
Ontem, no primeiro dia do Hang Loose Pro Contest (penúltima etapa do Brasileiro e válida pelo WQS, divisão de acesso à elite mundial), o destaque foi o australiano Beau Emerton, que apareceu de surpresa em Porto de Galinhas (82 km a sudeste de Recife), inscreveu-se na primeira bateria, foi multado em US$ 450 por atrapalhar um dos surfistas e acabou eliminado.

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