São Paulo, domingo, 9 de novembro de 1997 |
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Poupança amanhã projeta 2,4%
GABRIEL J. DE CARVALHO
O Banco Real de Investimento prevê para o período de 10/11 a 10/12, com 22 dias úteis, 2,44% líquidos para a caderneta. Para os FIFs de 60 dias a expectativa é de que rendam 3,06% brutos, ou 2,60% líquidos, na média deles. Só que, aplicando nesses FIFs amanhã, resgate com rendimento só poderá ser feito em janeiro. Na poupança o investidor pode sair em 10 de dezembro e, se desejar, optar por outra aplicação. É por isso que muitos bancos estão impondo limites a grandes depósitos em poupança por esses dias. O dinheiro entra e sai logo, mas influencia quanto o banco deve destinar a financiamentos imobiliários. As projeções para os FIFs de 30 dias são de 2,90% brutos ou 2,46% líquidos, empatando com a estimativa para a caderneta de poupança. A poupança parece viver uma boa fase nessa tormenta. A captação já vinha bem em outubro, antes da guinada (ver acima). Mas é bom lembrar que as contas que ainda vão vencer neste mês estão num ritmo de juros de 1,2% ao mês, contra 2,5% ou mais nos FIFs que já ajustaram suas cotas. Com essa reviravolta dos juros, passou a valer a pena, de novo, aplicar nos fundos de curto prazo aquele dinheiro que fica parado na conta corrente para as compras do dia-a-dia. As projeções do Real para esse fundo vão de 0,96% a 1,14% entre 10 de novembro e 10 de dezembro. Na média, 1,05% bruto e 0,89% líquido. Em cinco dias úteis já dá para recuperar o 0,20% da CPMF, considerando a projeção para a média do mercado. Esses FIFs rendem menos porque são obrigados a um compulsório não-remunerado de 50%. (GJC) Texto Anterior: Bolsa fica barata, mas clima de incertezas inibe compras Próximo Texto: Licitação da Telesp entra em nova fase Índice |
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