São Paulo, domingo, 9 de novembro de 1997 |
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Velloso rechaça liderança
FÁBIO VICTOR
O status passou a ser associado ao goleiro após o jogo contra o Goiás, no último domingo, no Parque Antarctica, quando ele criticou o comportamento dos companheiros. Vencendo o jogo por 3 a 1, o Palmeiras permitiu o empate nos minutos finais da partida. Segundo Velloso, a equipe menosprezou os goianos e não teve empenho suficiente para segurar a vitória -características que diz considerar inadmissíveis para um time que quer ser campeão. Scolari, após reunião com os jogadores, defendeu Velloso, afirmando que, no Palmeiras, cada atleta pode expressar o que pensa. (FV) * Folha - A atitude após o jogo contra o Goiás o credencia à liderança dos jogadores na reta final do Brasileiro? Velloso - Não vou me preocupar em exercer liderança. Isso é uma coisa que a gente vai conquistando aos poucos. Temos o capitão do time, o Zinho, que muitas vezes é quem representa o grupo, e ele acha que eu estou certo. Folha - As declarações de Scolari sobre a liberdade de expressão entre os atletas parecem contrastar com o temperamento explosivo do treinador... Velloso - Logo que ele chegou, alguns jogadores ficaram intimidados, mas o dia-a-dia permitiu com que a gente entendesse o seu jeito. Ele sempre deu liberdade para falarmos. Folha - Qual a possibilidade de surgir uma "democracia palmeirense", semelhante à corintiana da década de 80? Velloso - Não sei se existe semelhança com o que ocorreu no Corinthians. Folha - Entre os prováveis adversários do Palmeiras nas semifinais (Inter, Santos e Atlético-MG ou Lusa), qual o que você considera mais difícil? Velloso - A melhor campanha é a do Inter. É uma equipe muito forte, que dificilmente perde em casa. A princípio, é a que chama mais a atenção. Texto Anterior: Scolari ratifica valorização das categorias inferiores Próximo Texto: Euller vê ápice de sua carreira Índice |
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