São Paulo, domingo, 9 de novembro de 1997 |
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Coluna Joyce Pascowitch
JOYCE PASCOWITCH CarameloSempre de olho no destino do dinheiro que o governo reserva ao combate à miséria, a socióloga Ana Pelianno (foto), secretária-executiva do Comunidade Solidária, tem como tarefa acompanhar as ações dos ministérios que possam melhorar a vida da população de baixa renda. Apostando no novo trabalho de parcerias, ela acredita que o Comunidade Solidária revoluciona por romper com antigas estruturas assistencialistas. Animada pelos resultados, acha que aquela história de só distribuir cesta básica é coisa do passado. Hoje, pelo menos cinco dos vários programas selecionados estão implantados em 92% dos 1.111 municípios do chamado "mapa da fome" -o roteiro da miséria no páis. * Como varrer a fome do mapa? Com uma efetiva distribuição de renda. Que cofre nunca esvazia? O dos especuladores. Para quem mandaria uma cesta básica? Para todos que não têm comida. Quem está precisando de uma assistência? O excluído do processo de desenvolvimento. A política pode ser solidária? Não só pode, como deve. O que merece ganhar um selo de qualidade? A parceria Estado-sociedade. O que está perdendo crédito no Brasil? O assistencialismo. Se a fome aperta ... Debilita a saúde, compromete o aprendizado e reduz a capacidade de trabalho. Como incluir os excluídos? Com salários e políticas adequadas de educação, saúde e nutrição. O maior desafio é aquele que ... Contempla a igualdade das oportunidades e a erradicação dos privilégios. Quando a esmola é demais... A gente nunca acha que é demais. Texto Anterior: Coluna Joyce Pascowitch Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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