São Paulo, quinta-feira, 13 de novembro de 1997![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Alencar volta atrás e só deve demitir 500
FREE-LANCE PARA A FOLHA O governo do Estado do Rio voltou atrás na decisão anunciada anteontem de demitir 10 mil servidores contratados sem concurso entre 1983 e 1988.O governador Marcello Alencar (PSDB) anunciou ontem que serão dispensados nos próximos dias entre 100 e 500 funcionários cujas demissões foram aprovadas pela Justiça. Os servidores haviam recorrido contra a medida. Os demais admitidos entre 1983 e 1988 deverão se submeter a concurso. Os aprovados permanecerão no cargo por seis meses, renováveis pelo mesmo prazo. "Não temos política de demissões, mas de avaliação de servidores e de sua produção. Quem tiver condições de fazer um bom trabalho, vai ficar. Quem não passar (na prova), paciência", disse Alencar. A assessoria de imprensa do governo do Estado afirmou que pode ter ocorrido uma falha de comunicação do secretário estadual de Administração, Augusto Werneck, que anunciou as 10 mil demissões à imprensa na terça-feira. O número incluiria 3.000 funcionários em situação irregular que já se desligaram do serviço público. Estariam passíveis de demissão hoje 7.000 servidores. Com o recuo na decisão de demitir todo esse grupo de servidores imediatamente, técnicos do governo estadual já analisam novas formas de reduzir despesas. Alencar mantém a intenção de economizar cerca de R$ 320 milhões em 1998. O pacote de medidas anunciado por Alencar visava adaptar o Estado aos cortes anunciados pelo governo federal na segunda-feira, que incluem a proibição de novos empréstimos aos Estados. O governador do Rio se reuniu ontem com o presidente da Assembléia Legislativa, Sérgio Cabral Filho (PSDB), para solicitar a votação em regime de urgência urgentíssima das medidas anunciadas anteontem que dependem de aprovação dos deputados estaduais. As secretarias de Estado, autarquias e fundações deverão apresentar em cinco dias ao Executivo sugestões para extinção de cargos comissionados, entre 25% e 50% do total de cada órgão. O Rio tem 240 mil funcionários na ativa. Texto Anterior: Para BC, é natural mercado nervoso Próximo Texto: Câmara prorroga CPMF até 99 Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |