São Paulo, sábado, 15 de novembro de 1997![]() |
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Cantora engloba vários estilos e ritmos
ADRIANE GRAU
"Estamos mesmo explorando outros gêneros de música", diz ela. "Merengue, guaianato e bomba são mais dançantes, mas são coisas que eu não conheço bem". Dessa vez, Albita compôs apenas quatro canções e deixou as outras ao cargo de Kike Santander, o compositor por trás dos sucessos de Gloria Estefan. "Só posso compor o que conheço, que é o 'son'", diz, referindo-se ao estilo musical marcado pela viola. O disco anterior, "Dicen que...", foi gravado em estúdio, mas com clima de show ao vivo. Apenas uma tomada de cada música foi gravada. "Para mim, isso é música de verdade." Segundo ela, as novas tendências do novo álbum não são uma mudança, só um desvio. "Eu não deixei o punto guajiro", diz. "Por causa dessa história de salsa, resolvi me abrir para mostrar às pessoas como é amplo o som cubano." Para Albita, salsa é um conceito vago para englobar vários estilos que o público não consegue discernir. "É como juntar todo tipo de música brasileira e chamar de 'saqui'", exemplifica. "Não existe nada que seja salsa. Você pede a um músico cubano para tocar uma salsa e ele vai tocar uma bomba ou um merengue". (AG) Texto Anterior: Albita mostra que Cuba não é só salsa Próximo Texto: Daniela Mercury canta pela primeira vez em Portugal Índice |
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