São Paulo, domingo, 16 de novembro de 1997 |
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O fracasso subiu à cabeça Na quinta, a nata do empresariado argentino estava em Bariloche, na 33ª reunião anual do Instituto de Desenvolvimento Empresarial da Argentina. Convidados, Pedro Malan (Fazenda) e Luiz Felipe Lampreia (Relações Exteriores) faltaram devido à crise nas Bolsas. Winston Fritsch, ex-secretário de Política Econômica, hoje na iniciativa privada, foi o único brasileiro a falar. O ex-primeiro ministro espanhol Felipe González torturou a platéia com um discurso longo e enfadonho. A temperatura, na casa dos 7°C, subiu quando o chanceler argentino, Guido Di Tella, falou. À certa altura, disse: - O sistema político argentino é quase perfeito. Quase! Porque perdemos as últimas eleições. A platéia caiu na gargalhada. Di Tella mostrou desalento: - Povo ingrato! Novas risadas. Percebendo que cometera uma gafe, corrigiu: - Mas vai ser grato de novo! Texto Anterior: Alerta federal; No olhômetro; Doeu na carne; Celebração da pobreza; Ponto de equilíbrio; Pedra no sapato; Erro de avaliação; Só é menor que a dos EUA; Menos arrogante; Esqueceram de nós; Casquinha liberal; Pressões políticas; Cana bis; Reta final; Paz e amor, bicho; Protesto britânico Próximo Texto: Adeus aos tabus... Índice |
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