São Paulo, domingo, 16 de novembro de 1997
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Material de construção deve ficar estável

DA REPORTAGEM LOCAL

A alta dos juros não deverá aumentar os preços dos materiais de construção. Essa é a opinião de Sérgio Watanabe, 51, vice-presidente do Sinduscon-SP (sindicato da construção civil).
Para ele, como as medidas adotadas pelo governo são recessivas, o setor possivelmente sofrerá as consequências de uma outra forma: com a queda nas vendas.
Os preços do setor em outubro -quando ainda não tinha sido afetado pelo aumento das taxas de juros nem pelo pacote- tiveram variação de 0,56%, segundo levantamento da entidade.
Em 12 meses, houve um aumento de 2,81%, enquanto o IGP-M foi de 7,16%.
Antonio Fregonese, 35, diretor da Alomaco (Associação de Lojas de Materiais de Construção da Grande São Paulo), afirma que até o fim do ano os preços dos materiais de construção devem ficar estáveis para que as empresas possam fazer caixa.
As expectativas de aumento nas vendas no fim do ano, para Fregonese, caíram por terra.
"As vendas, que já estavam fracas, devem permanecer estáveis", afirma.

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