São Paulo, domingo, 16 de novembro de 1997 |
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Seita lançou gás no metrô de Tóquio Ação deixou 12 mortos e intoxicou 5.000 OTÁVIO DIAS
Foi a primeira vez que ficou claro o poder de destruição de armas químicas nas mãos de organizações terroristas. No caso, a seita Aum Shinrikyo (Ensinamento da Verdade). Uma semana depois, a polícia japonesa recolheu cerca de 40 toneladas de produtos químicos no laboratório da seita. "O ataque no Japão mostrou que não temos controle sobre o acesso de terroristas a produtos químicos", diz José Maurício Bustani. Para ele, a produção de armas químicas não "é coisa de fundo de quintal", mas é real o risco de terroristas terem acesso a elas. Isso, no entanto, tende a ficar mais difícil no futuro. "A Convenção sobre Armas Químicas possui medidas internas e externas de controle do comércio de produtos químicos. O que aconteceu no Japão não acontecerá mais", diz Bustani. (OD) Texto Anterior: Falta de vestígio dribla controle Próximo Texto: Terror ainda arrecada dinheiro nos EUA Índice |
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