São Paulo, segunda-feira, 17 de novembro de 1997 |
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Chile vence Bolívia e volta ao Mundial Chilenos retornam à Copa após a 'farsa do Maracanã' RODRIGO BUENO
Argentina, Colômbia e Paraguai já estavam matematicamente classificados para a Copa antes do início da rodada. O Brasil, outro representante sul-americano no Mundial, já estava garantido na Copa por ser o atual campeão. O time terminou as eliminatórias com 25 pontos, mesmo número alcançado pelo Peru, mas levou vantagem no saldo de gols. Os peruanos, que venceram ontem o Paraguai por 1 a 0 em Lima, ficaram com saldo negativo de um gol. Os chilenos acabaram com um saldo de 14 gols. O Chile conseguiu esse saldo de gols porque tem o melhor ataque das eliminatórias sul-americanas. O time marcou 32 gols em 16 jogos (média de dois gols por partida). O Equador, outra seleção que tinha chance de classificação, foi derrotado por 5 a 3 pelo Uruguai, em Maldonado, e foi eliminado. A partida entre Argentina e Colômbia, que também integra a rodada final das eliminatórias sul-americanas para a Copa da França, não havia terminado até o fechamento desta edição. A última Copa que o Chile jogou foi a de 82, na Espanha. Nas eliminatórias para a Copa de 90, na Itália, o time chileno protagonizou a chamada "farsa do Maracanã". O goleiro Roberto Rojas simulou uma contusão e comandou o abandono de seu time de campo na partida decisiva contra o Brasil, no Rio de Janeiro. A Fifa, entidade que controla o futebol mundial, decidiu, além de banir o goleiro chileno do futebol, impedir o Chile de jogar no máximo torneio de futebol em 90 e 94. O país não disputou as eliminatórias para a Copa dos EUA. O Chile disputou as Copas de 30, 50, 62, 66, 74 e 82. A melhor campanha do time aconteceu em 62, quando abrigou a competição. Na ocasião, os chilenos foram até as semifinais, quando perderam para o Brasil. Com agências internacionais Texto Anterior: Itália renova equipe após a classificação Próximo Texto: Zamorano e Salas comandam a artilharia Índice |
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