São Paulo, segunda-feira, 17 de novembro de 1997 |
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Cera excluída
CIDA SANTOS O sinal veio lá do Japão: a proposta brasileira, aprovada no congresso técnico, de proibir o segundo saque já entrou em vigor na Copa dos Campeões e será uma das novidades na Superliga Nacional.Refugar o saque estava sendo o recurso mais usado pelos times com vantagem no placar. A artimanha era usada para ganhar tempo e levar a disputa para o tie-break. Mais duas mudanças, já testadas no final de semana, na disputa do título feminino da Copa Brasil, deverão ser implantadas na Superliga. Uma delas é o fim de um minuto de descanso entre o 25º minuto e o início do tie-break. A outra é a parada do cronômetro nos pedidos de tempo dos técnicos e nas substituições. Com esses ajustes, vai ficar mais difícil fazer cera nestes tempos em que o cronômetro passou a comandar o vôlei. A Confederação também resolveu ouvir os árbitros -a reunião foi na sexta. Nesta semana, será a vez do encontro com técnicos e supervisores. Só depois as mudanças serão anunciadas. Na comparação entre o tempo médio dos jogos no Italiano, que permanece usando o sistema tradicional, e na Superliga, os números são próximos, Lá, a média está sendo de uma hora de 55 minutos. No Brasil, uma hora e 50 minutos. A diferença vem em casos isolados: em quatro rodadas no Brasil, o jogo mais longo durou duas horas e 25 minutos. Na Itália, em sete, um chegou a duas horas e 56 minutos, e outro, a duas horas e 55 minutos. Ou seja, o diferencial não é o tempo médio das partidas, mas, sim, o fato de as novas regras tornarem praticamente impossível a disputa de um jogo com quase três horas de duração. Para encerrar em alto astral, vale lembrar a grande vitória que a nova geração do vôlei masculino conseguiu contra Cuba na Copa dos Campeões. Hoje, o desafio é mais tranquilo, contra a Austrália. Texto Anterior: Artiaga defende dinheiro para Cuba Próximo Texto: Italiano; Mudanças; Novas Índice |
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