São Paulo, segunda-feira, 17 de novembro de 1997 |
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Com novas provas, Argentina promete solucionar caso Amia
LÉO GERCHMANN
"Vão ser identificados cúmplices e autores, que serão levados à Justiça", disse ele. O governo Carlos Menem é criticado pela morosidade nas investigações, o pode afetar o seu partido, o Justicialista, nas eleições presidenciais de 99. O atentado, em que morreram 86 pessoas, ocorreu em julho de 94 e é apurado pelo Congresso e pelo Judiciário. As novas provas mostram que, sete dias antes de ocorrer, o ex-comissário Juan Ribelli, que já era suspeito do caso, recebera misteriosos US$ 2,5 milhões. O policial, que está preso, alegou ter recebido adiantamento de herança do pai e propôs a pena de morte para os culpados. As investigações, porém, refutam a hipótese, porque a renda do seu pai é uma modesta aposentadoria de ferroviário. As suspeitas aumentam devido ao fato de Ribelli ter permanecido em Ciudad del Este (Paraguai) de 6 a 10 de julho -no dia 11 de julho, recebeu o dinheiro. O local é tido como base do grupo extremista islâmico Hamas na América Latina. Os investigadores trabalham com a idéia de que os US$ 2,5 milhões chegaram às mãos de Ribelli e foram divididos com outros policiais. Além dos bens de Ribelli, são apuradas as transações econômicas do ex-chefe de polícia Pedro Klodczyk e o patrimônio do ex-secretário de Segurança Alberto Piotti. Texto Anterior: Morre aos 77 o líder comunista francês Georges Marchais Índice |
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