São Paulo, segunda-feira, 17 de novembro de 1997 |
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Falta de brasileiros ajuda a aprender
ALINE SORDILI
Não há placas de fala-se espanhol e muito menos de português. E é exatamente essa a vantagem de estudar inglês na Austrália. Sem contato com a língua materna, o estudante terá de pensar e falar em inglês o tempo todo. Num primeiro momento, o acento pode impressionar. Responda com a mesma simpatia deles e carregue no "a": "Good dáy". Se o seu destino for Sydney, fique tranquilo: a pronúncia é mais diluída. Mas outros cuidados são importantes. Certifique-se de qual é a composição da sua classe. As salas costumam ser lotadas de asiáticos, que têm conhecimentos gramaticais excelentes, mas não falam muito. Num primeiro momento, você pode pensar -como eu pensei- que o sotaque poderia "travar" a sua comunicação. As agências que oferecem pacotes para o país costumam programar acomodação em casas de família ou nos campi de universidades. A privacidade pode ser menor, mas o aprendizado fica mais rápido numa casa de família. Por ser um país muito grande, o curso pode ter características distintas em cada lugar. Se você for aberto a experiências radicais, escolha um curso de inglês combinado com algum dos dois esportes do país: surfe e mergulho. Em Sydney (Nova Gales do Sul) e Surfers Paradise (Queensland), o curso poderá ser feito com aulas de surfe. Em Cairns, com aulas de mergulho -o forte da cidade. O lugar é famoso por suas maravilhosas barreiras de coral. O visto de estudante permite trabalhar no país. Algumas agências dividem o curso entre Sydney e Cairns. Dá para conhecer a metrópole, surfar e ainda ver os famosos corais. Arrependo-me até hoje de não ter dividido o meu curso. Texto Anterior: Canguru é saboroso e tem pouco colesterol Próximo Texto: Moralismo passa ao largo de Melbourne Índice |
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