São Paulo, terça-feira, 18 de novembro de 1997
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Índios aprimoraram o cavalo

DA REPORTAGEM LOCAL

Dizem os conhecedores da raça que o appaloosa nunca foi o cavalo do "mocinho".
Ao contrário, em seu costado quase sempre vinha montado um índio Nez Percé, da tribo norte-americana que foi a principal selecionadora do appaloosa e que o usava no combate ao colonizador branco.
Eles viviam nas áreas férteis do noroeste americano, cortadas pelo rio Pallose. O nome appaloosa é uma corruptela do nome do rio.
Goste-se ou não de cavalos, é impossível não ficar impressionado com a bela e exótica pelagem do appaloosa.
Suas manchas coloridas, às vezes lembram flocos de neve, às vezes lembram um leopardo. São muitas e variadas as suas cores.
Desenhos encontrados há 18 mil anos antes de Cristo em cavernas espanholas e francesas já comprovavam, segundo arqueólogos, a existência do appaloosa. Justamente as pelagens exóticas é que permitiram a identificação.
Assim, a criação do appaloosa foi aprimorada nos EUA, mas a origem da raça é obscura, uma vez que até a antiga arte da China estampa cavalos com as suas características.
No Brasil
Por aqui, foi o criador Jorge Atalla quem registrou pela primeira vez um appaloosa importado dos EUA. Mas foi o paulista Carlos Raul Consoni o primeiro criador a ter um cavalo da raça nascido no Brasil.

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